Será que você conhece alguém com o cabelo tão forte e tão comprido, capaz de arratar uma geladeira?
Eu conheço…
Autora: Silvana Rando
Editora: Brinque-Book
Será que você conhece alguém com o cabelo tão forte e tão comprido, capaz de arratar uma geladeira?
Eu conheço…
Autora: Silvana Rando
Editora: Brinque-Book
Salto para o futuro – Cibercultura: o que muda na Educação
Ano XXI Boletim 03 - Abril 2011
Na virtualidade, termo novo e, também, tão pouco conhecido para a maioria, vamos nos educando por processos que aproximam fatos, lugares e histórias que antes, em geral, eram tão distantes de nós e que hoje tomam espaçotempo em
nossa cotidianidade. Nela, vários autores têm ressaltado o fracionamento e a velocidade, mas também as possibilidades de mudanças ainda não pensadas e os processos pedagógicos que estão sendo acrescentados aos nossos processos educativos cotidianos.
e leia a publicação na íntegra.
Fonte: TV Brasil
Obrigada a todos os colaboradores e leitores que contribuiram para isso.
Espero continuar fazendo deste um espaço colaborativo para uma educação de qualidade.
Abraços
Débora Martins
Ensinar,leitura do mundo, leitura da palavra
NENHUM TEMA mais adequado para constituir-se em objeto
desta primeira carta a quem ousa ensinar do que a significação
crítica desse ato, assim como a significação igualmente crítica
de aprender. É que não existe ensinar sem aprender e com isto
eu quero dizer mais do que diria se dissesse que o ato de
ensinar exige a existência de quem ensina e de quem aprende.
Quero dizer que ensinar e aprender se vão dando de tal maneira
que quem ensina aprende, de um lado, porque reconhece um
conhecimento antes aprendido e, de outro, porque, observado a
maneira como a curiosidade do aluno aprendiz trabalha para
apreender o ensinando-se, sem o que não o aprende, o
ensinante se ajuda a descobrir incertezas, acertos, equívocos.aprender:
Segunda-feira, 18 de abril de 2011 - 16:02
De onde vem o zero? E o número pi? Qual a influência de egípcios, babilônios, romanos e gregos para o desenvolvimento da matemática? Como o homem começou a contar? Traçar a história dos números até sua origem é o foco do documentário Números, a linguagem universal, que estréia nesta segunda-feira, 18, às 22 horas, na TV Escola.
O filme, feito com imagens animadas, procura apresentar a evolução da matemática no tempo, desde a pré-história até os dias de hoje, e mostrar a influência de diversas civilizações em seu desenvolvimento.
Recomendado, especialmente, para professores e alunos do ensino médio, o filme aborda temas como os conjuntos de números naturais, reais, inteiros e racionais, bem como o sistema numérico decimal, utilizado hoje. Também aborda a formação dos símbolos matemáticos, a conceituação dos números e o cálculo, instrumentos usados por sumérios, árabes e egípcios para a contagem.
A TV Escola pode ser assistida no canal 112 da Sky, 694 da Telefônica TV Digital, 123 da Via Embratel, por antena parabólica analógica, na horizontal, frequência 3770 e digital banda C vertical, frequência 3965, e também pela página eletrônica da emissora.
Diego Rocha
Palavras-chave: TV Escola, matemática, documentário
Fonte: MEC
Abraço de peso: ursos são flagrados em momento de amizade
Dois ursos do zoológico de Stuer, na Alemanha, impressionaram os visitantes que passavam pelo lugar nesta sexta-feira (15/04).
Fonte: Planeta Bicho
Hoje compartilho um trecho do livro de Michael Apple para nossa reflexão-ação-reflexão….
(...) Sobre um de meus alunos, um menino sensível, mas às vezes perturbado, chamado Joseph. Quero contá-la de novo aqui, pois fala de muitas das razões pelas quais Ideologia e Currículo tomou a forma que tem e por que motivo enfatiza o poder diferencial e o papel que a educação desempenha em sua legitimação. Aqui está a história:
Joseph soluçava em minha mesa. Era um menino durão, um caso difícil, alguém que sempre tornava difícil a vida de seus professores. Já tinha bem uns 9 anos, mas aqui estava ele, soluçando e se abraçando a mim em público. Joseph estivera na minha turma da quarta série o ano inteiro, numa sala de aula de um prédio decadente de uma cidade que estava entre as mais empobrecidas do país na costa leste dos Estados Unidos. Havia momentos em que eu seriamente me perguntava se conseguiria acabar aquele ano. Havia muitos Josephs naquela turma, e eu constantemente me sentia esgotado pelas exigências, pelas regras burocráticas, pelas lições diárias que os alunos proporcionavam em profusão. Ainda, assim, era algo satisfatório, instigante e importante, muito embora o currículo recomendado e os livros que o acompanhavam deixassem muito a desejar. Eram livros tediosos para os alunos, e também para mim.
Eu deveria ter percebido já no primeiro dia o que iria acontecer quando li as sugestões do município para os primeiros dias de aula: começavam com uma sugestão para que, como “professor novo”, devesse pedir aos alunos que fizessem um círculo com suas mesas e se apresentassem uns aos outros, falando um pouco de si próprios. Não que eu fosse contra essa atividade; apenas não dispunha de mesas ( ou mesmo cadeiras) inteiras o suficiente para todos os alunos. Alguns dos alunos não tinham onde sentar. Essa foi a primeira lição que tive – mas, com certeza, não a última – para aprender que o currículo e as pessoas que o planejam viviam em um mundo irreal, um mundo fundamentalmente desconectado da minha vida com aquelas crianças, em uma sala de aula localizada em uma região urbana, central e decadente.
Mas ali estava Joseph. Ainda chorando. Eu trabalhara muito com ele durante o ano. Almoçamos juntos; lemos histórias; passamos a nos conhecer. Havia momentos em que ele fazia com que me desesperasse e havia momentos em que ele estava entre as crianças mais sensíveis de minha turma. Não tinha como abandonar esse menino à própria sorte. Joseph , agora, acaba de receber seu boletim de desempenho, o qual diz que terá de repetir a 4ª série. O sistema escolar tem uma política segundo a qual a reprovação em duas disciplinas quaisquer (incluindo o aspecto comportamental) determina que o aluno refaça aquela série. Joseph foi reprovado em educação física e em aritmética. Embora demonstrasse melhoras, ele não conseguia manter-se acordado durante as aulas de aritmética – obtendo um resultado insatisfatório nos exames municipais – e odiava educação física. Sua mãe trabalhava em horário noturno, e Joseph, em geral, ficava acordado, na esperança de passar mais tempo com ela. As coisas que pediam para os alunos fazer nas aulas de educação física eram, para ele, “idiotas”.
O fato é que o menino havia melhorado bastante naquele ano, mas me recomendaram reprová-lo. Eu sabia que as coisas piorariam no próximo ano. Não teríamos também o número suficiente de mesas. A pobreza daquela comunidade ainda continuaria a ser horrível; os planos de saúde e os fundos para treinamento profissional e outros serviços seria diminuídos. Eu sabia que os empregos disponíveis nessa antiga cidade operária pagavam salários deploráveis, e que, mesmo com o pai e a mãe trabalhando, a renda da família de Joseph era insuficiente. Também sabia que, dão o que eu já havia feito durante todos os dias pela turma e às noites, preparando as aulas para o dia seguinte, seria praticamente impossível de trabalhar mais do que já trabalhara com Joseph. E havia mais cinco crianças no grupo que eu deveria reprovar.
Então Joseph soluçava. Ambos sabíamos o que isso significava. Eu não receberia – e nem as crianças como Joseph – nenhuma ajuda adicional no ano seguinte. As promessas continuariam a ser simplesmente retóricas. Os problemas seriam enfrentados somente com palavras. Os professores e os pais seriam os culpados. Todavia o sistema escolar pareceria manter-se como algo que sempre buscasse atingir padrões mais altos, e a estruturação do poder econômico e político daquela comunidade e do Estado continuariam “de vento em popa”.
No ano seguinte, Joseph simplesmente desistiu. A última informação que tive dele foi a de que estava na cadeia.
APPLE, Michael W.Ideologia e currículo, tradução Vinicius Figueira. 3. Ed. – Porto Alegre: Artmed,2006