"É preciso aprender sobre a condição humana, a compreensão e a ética, entender a era planetária em que vivemos e saber que o conhecimento, qualquer que seja ele, está sujeito ao erro e à ilusão"(Edgar Morin)
Difícil, não é? Mas segundo Morin, muito possível....
por Débora Martins
Algumas inquietações tomam nossos dias que é quase impossível controlá-las. Quando nossos filhos iniciam a vida na escola formal, nos acompanha, como pais, um exercício contínuo de controle de impulsos. As vezes é possível controlar e MUITAS VEZES não é.
As crianças pequenas, no convivio diário, apresentam " comportamentos inadequados" para resolver os conflitos: "hora é mordida", hora é mordedora", "hora é batedora", "hora é batida". Que situação!!! Como pais, certamente, lá no fundinho, a primeira reação é resolver a situação do jeito que os adultos muitas vezes costumam fazer. Será um eterno aprendizado?
Entre tantas questões que permeiam a vida dos pais, é preciso pensar: Que pessoa eu quero formar? Como quero auxiliar essa criança, que hoje, filha ou filho, está sobre minha responsabilidade?
Erramos tentando acertar. Faz parte. Mas não podemos internalizar os erros e esquecermos que é preciso refletir e agir.
Quantas situações os nossos filhos vivenciam em relação as nossas posturas? Veem, mesmo parecendo não ver. Escutam, mesmo parecendo não escutar. Reflexão dificil. Reflexão nossa. Reflexão que teremos que fazer.
Todos os pais querem o bem de seus filhos, não é mesmo?
Só que para isso precisamos contribuir com posturas que deixem de lado a hostilidade e a falta de respeito. Digo isso, quando nós, os adultos, queremos "tirar a limpo" alguma situação vivida por nossos filhos no ambiente escolar. Hostilidade e falta de respeito entre os pais é muito mais inadimissível do que os "comportamentos inadequados" das crianças.
As crianças se resolvem. Mas os adultos, infelizmente, podem, as vezes, sem perceber, atribuir a postura de alguns pais a relação com a criança. E mesmo sem intenção, excluir a criança do convivio com os seus filhos. Esse pensamento, implícito nos adultos não é a melhor maneira de resolver os problemas. Mas pode acontecer.
Será essa uma colação equivocada?
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