Em meados do 2º semestre do ano letivo de 2009 as mídias informavam que os professores temporários fariam uma prova classificatória para atribuição de classes e aulas organizada pela Secretaria de Educação. Não me recordo ao certo, mas os professores que não apresentassem um resultado satisfatório dentro dos critérios estabelecidos, não estariam aptos a desenvolverem o trabalho pedagógico com os alunos. Segundo a SEE, a ação traria a rede estadual professores mais preparados para atuarem em sala de aula.
Semana passada, li no Jornal Folha de São Paulo que provavelmente será necessário que os professores não classificados também assumam as aulas: o número foi além do esperado e faltarão docentes para as escolas estaduais.
Minha intenção não é julgar se a decisão do governo para qualificar o ensino é certa ou errada. Atitudes assim envolvem muitos fatores como: ponto de vista, concepções, ideologias, funções que cada profissional exerce no momento. É importante que a credibilidade nas propostas sejam "cuidadas" principalmente quando é divulgada e encaminhada ao objetivo final.Concordando ou discordando, os professores estudaram e realizaram as provas e de alguma forma cumpriram o que foi proposto.
Já é claro para todos que a educação pública brasileira não anda muito bem e que muitos passam as horas, os dias, os meses, o ano buscando o culpado por tal situação.
Manter a coerência dentro das diretrizes educacionais seria um bom caminho para não continuarmos assim, como diria Carlos Drummond de Andrade:
"Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra."
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por contribuir com esse espaço de informação.