Trabalhar na educação é tarefa difícil seja lá como for. Isso é surpresa para poucos. Encontrar uma escola que trabalhe o que de fato diz a proposta também é tarefa difícil.
Observo que muitos espaços de educação formal oferecem propostas bacanas que proporcionam tudo aquilo que acredito, porém, com o passar do tempo a verdadeira concepção “dá as caras” e mostra que tudo não passou de um capitulo dos contos de fadas.
1 - Diálogo. Será que as pessoas sabem o que é dialogo?
2 -O que você diria ao profissional da educação que depois de receber uma avaliação de uma reunião diz : - Está tudo bem. A reunião alcançou os meus objetivos.
3 - Pergunto: Mas a educação não é uma via de mão dupla? Como a reunião alcançou os meus objetivos?
4 - E a diversidade? Caminho difícil esse,não? A escola não está preparada, é fato. E mostra suas fragilidades quando incansavelmente busca profissionais ditos parceiros para dar conta dessa demanda.
5 - Então você diz na proposta que trabalha com os saberes dos alunos, não é? Como justificar um aluno que diz: - O sol é amarelo com risquinhos igual o que a professora fez na lousa.
6 - E você que tem um pouco de conhecimento sobre a construção do conhecimento diz: -Não é bem assim. Vem cá que vou te mostrar vários tipos de sol.
É preciso cuidar. A escola precisa definitivamente ser um espaço dialógico. Assim como os pais são chamados para conversas quando não cumprem o seu papel, a escola precisa de fato estar aberta para questionamentos. Caso contrário será uma “escola bancária”: depositará nos pais aquilo que “acha” melhor.
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