Nos estudos para o planejamento da pauta da próxima formação encontrei o texto de José Manuel Moran sobre as escolhas (coerentes ou incoerentes).Compartilho e espero que gostem.
Causar impacto ou fazer escolhas coerentes?
Na vida fazemos escolhas bobas e escolhas significativas. As mais importantes são as que nos levam ao que somos neste momento: que tipo de pessoa nos tornamos? Vivemos para os outros (o que conta é aparência, não a verdade) ou vivemos para nós mesmos? Somos pessoas coerentes ou incoerentes? Procuramos melhorar ou já desistimos? Em que áreas continuamos evoluindo e em quais já não o fazemos?
A tentação é muito grande de seguir a orientação externa, de olhar sempre para os demais para depois agir e, em doses excessivas, nos prejudica muito. A desistência, também. A coerência é complicada, porque nos exige uma constante vigilância contra nossa vontade de enfeitar, de mentir, de esconder, de mascarar. E há mil justificativas para o fingimento. Em curto prazo, lucramos muito mais. Fingir é mais fácil que realizar. A longo prazo, a coerência interna, a aceitação de cada etapa, mesmo do que não conseguimos mudar, é fundamental para o nosso crescimento como pessoas e como profissionais. Demoramos muito mais do que os movidos por marketing, mas a construção costuma ser mais sólida.
Coerência não significa perfeição, domínio de tudo. Coerência significa olhar com tranqüilidade para tudo o que somos e fazemos e procurar não mascarar de nós mesmos o que enxergamos. Onde somos incapazes, o aceitamos e vamos procurando mudar na medida em que nos for possível, mas intimamente sabemos que temos áreas cinzentas de imobilidade e dificuldades.
Podemos escolher viver de aparências ou viver coerentemente. Ambas têm ganhos e perdas. Quem vive de aparências, costuma seduzir mais rapidamente os outros, achar os melhores espaços, ganhar visibilidade, porque a procura intensamente. A médio ou longo prazo, em geral, a construção apresenta furos e costuma fazer algum tipo de água nas pessoas mais perspicazes. A construção da coerência é mais trabalhosa, silenciosa e pouco glamorosa. Alguns querem aparecer, porque o aparecer é um valor e traz muitas vantagens. Outros preferem que o seu trabalho e contribuições falem por si mesmos, e não montam esquemas de marketing para visibilizar-se. Se você tem algo importante para contribuir socialmente, muitos o perceberão, provavelmente num ritmo menor, mas com resultados mais consistentes.
Contribuiremos mais para a educação se mostrarmos coerência crescente entre o que pensamos, o que ensinamos e o que fazemos.
Revisitando o blog, como faço inúmeras vezes, observei que já postei esse texto. Mas como li num outro momento, deixarei por aqui.
ResponderExcluirAbraços,
Débora Martins
Débora.
ResponderExcluirEsse texto é muito bom, faz com reflitamos sobre nossos ideais e conceitos de sobre o que é melhor para nossas vidas.
Felizmente eu vou compartilhar no facebook, beleza???
Já foi.
Roger
ResponderExcluirFica a vontade para compartilhar.
Abraços,
Débora