Já registrei por aqui minha preocupação pelo percurso criativo das crianças pequenas principalmente quando os pequenos dizem: Desenha para mim? Eu não sei fazer.
Que educação acreditamos? O que queremos de nossas crianças? Essas perguntas seguem os meus pensamentos incansavelmente.
Miguei Arroyo em seu livro Imagens Quebradas indaga: “Nunca deixamos de ver os alunos (…). Mas com que olhar?”
Está na hora de fazer uma educação de verdade com mediação pedagógica planejada respeitando o aluno e não com aquelas que vivemos nos nossos bancos escolares. Os alunos são os de hoje com experiências de vida fora dos muros da escola muito diferentes dos alunos do passado, dos alunos de nossa época (como muitos dizem). Ainda bem que é assim!
É só olhar ao nosso redor e observar os avanços que temos em todas as áreas, e claro, na educação também.
Um sugestão é compartilhar com as crianças na roda de conversa imagens, por exemplo, de Cândido Portinari, Tarsila do Amaral, Romero Brito e mediar, após a observação das crianças, de como os artistas desenhavam de formas totalmente diferentes. Que tinham o seu jeito de pintar. Que tinham suas escolhas nas cores. Como suas obras são lindas, cada uma do seu jeito.
Simples assim!
Para estudar mais:
- Imagens Quebradas: Trajetórias e tempos de alunos e mestres – Miguel G. Arroyo – Editora Vozes – 4ª Edição
- A paixão de conhecer o mundo – Madalena Freire – Editora Paz e Terra
Débora. Fico sem palavras, sempre admirei certos artistas e tenho como principais DaVinci e Bosh, gosto muito de desenhos e desde criança absorvo informações sobre este mundo, um mundo que se pode dizer particular, pois essas inspirações vem de dentro, de nosso íntimo assim como os pintores da antiguidade.
ResponderExcluirGostei muito deste post e já sabe né, compartilharei no face.
Roger,
ResponderExcluirSempre digo que cada um tem a liberdade de desenhar, pintar do seu jeito. Ainda existe uma procura exagerada pelo belo, pelo perfeito e isso acaba atrapalhando o desenvolvimento das crianças pequenas.
Fique a vontade para compartilhar.
Abraços
Débora