por Débora Martins
Nos ambientes em que o assunto é “avaliação”, constantemente, ouvimos falar que é preciso avaliar o processo. O senso comum e boa parte dos profissionais da educação apresentam a fala de que a avaliação acontece no processo, então, como justificar a corrida contra o tempo para alcançar os resultados solicitados pelas avaliações externas nos últimos anos do ensino?
Ainda é possível observar nas instituições de ensino (publica ou privada) um olhar particular para a avaliação: cada um pensa o que vai fazer e acredita que avaliou corretamente os seus alunos ou que seus alunos não estão no ranking dos resultados negativos.
Segundo Perrenoud, a escola, como outras instituições da sociedade, define um conjunto de normas de excelência, que, a partir de comparações entre sujeitos supostamente iguais ou semelhantes estabelece uma escala hierárquica, segundo uma norma pré-estabelecida. Portanto, as escolas estigmatizam o não saber de alguns para comemorar o saberes de outros.
Vamos cuidar!!! Alguns espaços de ensino podem viver de ilusão…
Será que os resultados das avaliações ou mesmo os resultados que os alunos apresentam dentro do que foi planejado na instituição de ensino é de fato a única verdade possível?
Para estudar mais:
Cappelletti, Isabel Franchi – Avaliação de Políticas e Práticas Educacionai.São Paulo: Editora Articulação Universidade/Escola Ltda, 2002.
Inep - http://www.inep.gov.br/
Para que servem as escolas? Michael Young
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