Sem consenso, professores de SP decidem acabar com greve
Grupo de professores atacou ovo na presidente da Apeoesp
Luciana Alvarez - O Estado de S. PauloProfessores presentes na manifestação que ocorre na tarde desta quinta-feira na Avenida Paulista, no centro de São Paulo, acabam de decidir pelo fim da greve da categoria, que completa uhoje um mês de duração. A decisão, anunciada por representantes do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) de cima do carro de som, não agradou todos os manifestantes.
Um ovo foi arremessado contra a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, e um grupo de professores gritavam "fora Bebel", como ela conhecida no sindicato. quase houve tumulto.
A Apeoesp defende que a paralisação seja interrompida porque a Secretaria de Educação já acenou com uma negociação para a semana que vem. Os sindicalistas pretendem aguardar até o dia 7 de maio para uma resposta do governo. Na data, deve haver uma nova assembleia geral em frente ao prédio da secretaria, na Praça da República. Apesar da trégua na paralisação, um novo ato foi agendado para a próxima terça-feira, dia 13, diante da Assembleia Legislativa.
Cerca de 800 professores participam da manifestação, que ocupa uma uma faixa da avenida. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 300 oficiais permanecem no local.
Desde o início, a paralisação provoca uma queda de braço entre sindicalistas e o governo. A categoria chegou a afirmar que o movimento atingiu cerca de 80% dos professores. Já a secretaria afirmava que a o movimento não mobilizou mais que 1% e que a greve é política e eleitoral. Entre as reivindicações, os professores pedem reajuste salarial de 34,3%.
Desde o início, a paralisação provoca uma queda de braço entre sindicalistas e o governo. A categoria chegou a afirmar que o movimento atingiu cerca de 80% dos professores. Já a secretaria afirmava que a o movimento não mobilizou mais que 1% e que a greve é política e eleitoral. Entre as reivindicações, os professores pedem reajuste salarial de 34,3%.
Fonte: Estadão
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