sábado, 23 de julho de 2011

Meu #TwitterMix

banner_ttmix2011Em tempos de redes sociais, uso da internet, ou melhor, bom uso da internet acompanhei o Twitter Mix que aconteceu nesse sábado e teve como um dos seus temas: Como as redes sociais podem proporcionar a relação entre gerações?

Com tudo que ouvi e li na twitcam meus pensamentos ficaram borbulando. Primeiro pela possibilidade de acompanhar em tempo real uma ação que aconteceu do outro lado de São Bernardo do Campo-SP, depois por poder tuitar minhas reflexões também em tempo real, depois por encontrar várias pessoas “virtual-tempo real” que concordam com os meus pensamentos, enfim, por interargir com as quase 50 pessoas mais o palestrante do sofá da minha casa.

O uso da TIC e das redes sociais dentro dos espaços de educação formal (formal no sentido de escola pública ou privada onde o aluno está regularmente matriculado em uma série e/ou ano) é uma discusão que enfrenta tabus. De um lado o sistema, que por si só é tradicional e controlador, do outro lado os  alunos que estão inseridos na avalanche de informações e que muitas vezes não sabem como fazer bom uso de tudo.

Parte dos profissionais da educação dizem: “Bom era na minha época”. Esquecem que o tempo, a época é hoje, os alunos são os de hoje com suas diferenças, com acesso a informações, com possibilidade de fazer bom uso, ou não, depende do planejamento e da intencionalidade pedagógica do professor.

Por conta das informações em tempo real  vindas de várias fontes o professor cria alguns mitos sobre o uso das redes sociais. Não só professor, mas também: os gestores, os supervisores, os secretários, os gerentes e vale citar que “os mitos” estão presentes em outros locais de trabalho,não só na educação. Não é necessário ter medo de utilizar as redes sociais nas escolas. As possibilidades e uso estão em nossas mãos. É possível, por exemplo, configurar a privacidade do facebook para ficar mais seguro na utilização com os alunos. O twitter é uma plataforma de rede social que foi reinventado pelas pessoas como rede social. Já a utilidade cabe, ao educador, planejar uma twitcam entre escolas, é uma boa estratégia.

Boa parte das escolas contam com o laboratório de informática, mas teremos muito trabalho pela frente iniciando pela discussão de que espaços bem equipados e jogos não garatem o bom uso da web. É preciso revisitar o currículo,inserir a discussão da ética nas redes e mudar/focar o olhar para as possibiliddes da aprendizagem colaborativa com o uso do computador na sala de aula.

E como os alunos já estão na escola, são os alunos de hoje, talvez, não será possível aguardar a manisfestação do SISTEMA,ou, justificar a não  manisfetação, como já dito: é tradicional e controlador por si só. Probir o uso das redes sociais não é o melhor caminho: não temos o controle do acesso fora dos muros da escola.

Ação Já!

Em tempo…

Essas reflexões são do “meu #TwitterMix”! “Meu” no sentido de minhas reflexões, meus “repensares”, minha vontade de compartilhar por aqui, “meu” acreditar que o ser humano aprende sempre, que não está pronto, que sua melhor forma é a desse exato momento…

 

Colaboração:

Iris Porto - @irisporto

Léa Fagundes - @leafagundes

ONG da Rute - @ongdarute

Patricia Mendonça - @patrimm

Rute Vera Mª Favero - @rutevera

Sonia Bertocchi - @SoniaBertocchi

Twitter Mix - @Twiter_Mix

Volney Faustini - @volneyf

Para ler mais sobre as hashtags #TwitterMix

 

 

 

 

 

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Redes e Comunidades – Creative Commons


Li a versão impressa do livro “Redes e Comunidades: ensino-aprendizagem pela internet” de Jaciara de Sá Carvalho que já está disponível na licença Creative Commons by-sa 3.0.
O livro trata de redes sociais, comunidades virtuais, redes de aprendizagem on line, comunidades virtuais de aprendizagem... São muitas as novas expressões que circulam e se misturam no cotidiano daqueles que educam, ou desejam educar, pela Internet, mas que nem sempre atentam para as distinções e características que podem fazer a diferença na prática educativa.
Destaco o capítulo 3, Educador: o nó robusto,que trata o papel do educador na rede de aprendizagem.
Para salvar o arquivo clique aqui
 
Boa Leitura!

 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Amigo é amigo!

Para você meu amigo de perto, de longe, virtual, do trabalho, das andanças... Feliz Dia do Amigo! AMIGO É AMIGO E É O QUE É... AMIGO É AMIGO PARA O QUE DER E VIER.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Botão do Google+1



O botão +1 é uma abreviação para "isso é muito legal" ou "você deveria conferir isso".
Clique no botão +1 para mostrar publicamente sua aprovação sobre algo. Ao fazer recomendações usando o botão +1, você pode ajudar amigos, contatos e outras pessoas na web a encontrar o que há de melhor durante suas pesquisas.

1ª Feira Literária de S.B.Campo

FELIT

Visite a FELIT no facebook e no twitter.

domingo, 17 de julho de 2011

Prova Brasil e Provinha Brasil

A Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) são avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.

Nos anos em que a Prova Brasil e o Saeb são aplicados, as secretarias estaduais e municipais de educação e as escolas públicas da educação básica, que possuem turmas de quarta e oitava séries (quinto e nono anos) do ensino fundamental e terceira série do ensino médio, recebem os cadernos Matrizes de Referência, Temas, Tópicos e Descritores.

Confira:

Caderno da Prova Brasil 2011

Caderno do Saeb

Provinha Brasil

Fonte: MEC

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Dica de leitura: O que é Bonito?

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Hoje indico a leitura do livro O que é Bonito? de  Etan Boritzer por acreditar que é preciso proporcionar momentos de leitura e reflexão sobre os diferentes padrões que se estabelecem como beleza.

Abraços,

Débora Martins

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Tecnologia: dica de sites

TECNOLOGIA

40 sites que divertem e ensinam

Pedimos a 5 educadoras avaliarem os principais sites com conteúdos educativos para crianças. Veja o que elas descobriram

Seu filho faz parte da chamada "geração Y". Também conhecida como geração da Internet, ela é composta por nascidos depois da década de 80 e tem como principal característica o seu crescimento em uma época de grandes avanços tecnológicos. Isso quer dizer que o computador faz ou fará parte da rotina dele (como a TV talvez tenha feito da sua). "As crianças e os adolescentes de hoje são nativos do computador e da internet. Já os adultos são imigrantes. São relações muito diferentes", afirma a Melina Veiga, especialista em Tecnologias Interativas Aplicadas à Educação e professora do Centro Universitário UniÍtalo e professora de Informática do Colégio Santa Marcelina, em São Paulo.
Um dos principais símbolos dessa nova geração é justamente a internet. Seja ela via computador, seja via celular. A pesquisa Kids Expert 2008, encomendada pelo canal infantil Cartoon Network, mostra que 60% das meninas entre 7 e 15 anos ficam entre 30 minutos e quatro horas por dia conectados. Entre os meninos, o percentual é de 55%. Mais de 6 500 crianças foram entrevistadas no ano passado.
E o que essas crianças e esses adolescentes fazem na rede? Essa mesma pesquisa mostrou que eles passam boa parte do tempo em programas de mensagens instantâneas e redes sociais, como Orkut e Facebook, conversando com amigos e visitando álbuns de fotos - passatempos que não necessariamente acrescentam algo à formação intelectual.
O tempo passado na Internet pode ser voltado para o aprendizado e a aquisição de conhecimentos. Há diversos sites que incentivam o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes, ampliando o seu universo cultural. Combinando informação com diversão, eles são, também, um excelente passatempo, que podem entreter e divertir os jovens. "Há conteúdos muito ricos na internet, para todas as idades. Acessando sites adequados para a faixa etária, crianças e adolescentes poderão aproveitar o que há de melhor na rede", diz Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS.
É justamente por isso que os pais devem participar mais dessa navegação, dessa exploração do mundo, orientando os filhos e fazendo uma mediação durante os momentos em que ele usa o computador. Mesmo em sites seguros, de conteúdo educativo, pode haver "falha" na segurança. Sites voltados para crianças com comunidades que possibilitam a interação entre os internautas, por exemplo, precisam de moderação e de um bom sistema de cadastro. "Um dos maiores perigos da internet é a pedofilia. Em comunidades e sites de relacionamento, as crianças correm risco de se relacionar com pessoas mal intencionadas", alerta a educadora Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a Cidadania.
Outra recomendação das educadoras é que os pais atentem ao excesso de publicidade em determinadas páginas - há um projeto de lei em tramitação no Congresso que proíbe qualquer tipo de comunicação mercadológica voltada para crianças. "O apelo ao consumo por parte das crianças é algo condenável", afirma Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP. Também é bom prestar atenção no tempo passado em frente ao computador. "É preciso evitar que o computador se transforme em uma babá eletrônica. Ele deve ser apenas um dos muitos recursos usados na Educação de crianças e adolescentes", recomenda Helena Cortês.
A equipe do Educar para Crescer fez uma lista de sites educativos para crianças e adolescentes e solicitou a avaliação de cinco especialistas em Educação:

  • Adriana Bruno, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
  • Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS 
  • Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a Cidadania
  • Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP 
  • Melina Veiga, especialista em Tecnologias Interativas Aplicadas à Educação e professora do Centro Universitário UniÍtalo e professora de Informática do Colégio Santa Marcelina, em São Paulo

Veja a seleção de sites para crianças e adolescentes avaliados pelas educadoras:

Atividades Educativas
Brinque Book
Cidade dos Direitos
Club Penguin
Clube do Chamequinho
Cocoricó
Discovery Kids Brasil
Earth Cam for Kids
EcoKids
Eletrobras Furnas
Guia do Estudante
Guia dos Curiosos
Instituto da Água
Jogos Educativos
Livro Clip
Ludotech
Máquina de Quadrinhos da Turma da Mônica
Meleca
Mosaico.Edu
Nova Escola
Orisinal
Os Abelhudos
Pequeno Artista
Pintores Famosos
Q Divertido
Recreio
Ruth Rocha
Saúde Animal
Senninha
Sítio do Pica-Pau Amarelo
Smart Kids
Só Matemática
SuperMundo
The Table Trees
Tribo do Guaraná
TV Rá Tim Bum
Unicef Kids
UOL Crianças
Zoológico de São Paulo

Para saber mais: Revista Crescer

Coerência: falar, fazer e escolher

 

Sempre penso que a coerência entre o que falamos e fazemos precisa existir mesmo que os interesses que surgem no percurso queiram indicar outro caminho.

De fato não é trabalho fácil, mas é preciso cuidar para que não torne-se impossível.  É preciso atenção! É preciso cuidado!

Hoje navegando pelas páginas da internet encontrei o texto de Moran que segue abaixo. Lembrei-me dos questionamentos internos que as vezes tomam conta de meu ser e de algumas reflexões pedagógicas que acontecem com frequências em minhas andanças na educação.


Causar impacto ou fazer escolhas coerentes?

José Manuel Moran

Na vida fazemos escolhas bobas e escolhas significativas. As mais importantes são as que nos levam ao que somos neste momento: que tipo de pessoa nos tornamos? Vivemos para os outros (o que conta é aparência, não a verdade) ou vivemos para nós mesmos? Somos pessoas coerentes ou incoerentes? Procuramos melhorar ou já desistimos? Em que áreas continuamos evoluindo e em quais já não o fazemos?

A tentação é muito grande de seguir a orientação externa, de olhar sempre para os demais para depois agir e, em doses excessivas, nos prejudica muito.  A desistência, também. A coerência é complicada, porque nos exige uma constante vigilância contra nossa vontade de enfeitar, de mentir, de esconder, de mascarar. E há mil justificativas para o fingimento. Em curto prazo, lucramos muito mais. Fingir é mais fácil que realizar. A longo prazo, a coerência interna, a aceitação de cada etapa, mesmo do que não conseguimos mudar, é fundamental para o nosso crescimento como pessoas e como profissionais. Demoramos muito mais do que os movidos por marketing, mas a construção costuma ser mais sólida.

Coerência não significa perfeição, domínio de tudo. Coerência significa olhar com tranqüilidade para tudo o que somos e fazemos e procurar não mascarar de nós mesmos o que enxergamos. Onde somos incapazes, o aceitamos e vamos procurando mudar na medida em que nos for possível, mas intimamente sabemos que temos áreas cinzentas de imobilidade e dificuldades.

Podemos escolher viver de aparências ou viver coerentemente. Ambas têm ganhos e perdas. Quem vive de aparências, costuma seduzir mais rapidamente os outros, achar os melhores espaços, ganhar visibilidade, porque a procura intensamente. A médio ou longo prazo, em geral, a construção apresenta furos e costuma fazer algum tipo de água nas pessoas mais perspicazes. A construção da coerência é mais trabalhosa, silenciosa e pouco glamorosa. Alguns querem aparecer, porque o aparecer é um valor e traz muitas vantagens. Outros preferem que o seu trabalho e contribuições falem por si mesmos, e não montam esquemas de marketing para visibilizar-se. Se você tem algo importante para contribuir socialmente,  muitos o perceberão, provavelmente num ritmo menor, mas com resultados mais consistentes.

Contribuiremos mais para a educação se mostrarmos coerência crescente entre o que pensamos, o que ensinamos e o que fazemos.


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Twittentrevista com historiador

 

Para discutir as possibilidades educacionais da série audiovisual “Histórias do Brasil”, o Instituto Claro realiza no dia 7 de julho, das 17h às 18h, uma twittentrevista com o historiador Luciano Figueiredo, editor da Revista de História da Biblioteca Nacional (RHBN) e um dos consultores da produção.

Mais informações.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Exposições Virtuais

 

Exposições virtuais levam documentos históricos para a sala de aula

O Núcleo de Ação Educativa do Arquivo Público do Estado de São Paulo desenvolve exposições virtuais com o objetivo de difundir o acervo da instituição e apresentar propostas de atividades pedagógicas a serem utilizadas pelos professores em sala de aula, abordando temáticas variadas a partir da documentação sob a guarda do Arquivo Público do Estado.

Nossa exposição virtual mais recente, "Manuscritos na História", que trata da evolução dos documentos na forma manuscrita ao longo do tempo, recentemente alcançou a marca de 10 mil acessos. Mais informações sobre a exposição você encontra no arquivo. Acesse pelo site: http://www.arquivoestado.sp.gov.br/exposicao_manuscrito. E não deixe de fazer a sua avaliação.

Outras exposições virtuais aqui: http://www.arquivoestado.sp.gov.br/difusao/acao_exposicoes.php

Atenciosamente,

Verônica Cristo
Núcleo de Comunicação

Arquivo Público do Estado de São Paulo

Governo do Estado de São Paulo

(11) 2089-8124

Visite nossa sala de imprensa: www.arquivoestado.sp.gov.br/imprensa

Acompanhe o Arquivo Público nas redes sociais: www.twitter.com/ArquivoPublico / www.facebook.com/arquivoestado

Pedagogia da Ajuda

 

Um trecho sobre o que acontece com as professoras ( a maioria mulheres na profissão…) nas formações no olhar de Moacir Gadotti:

(...) quase sempre, ou encontram receitas tecnocráticas que causam ainda maior frustração, ou encontram profissionais da “pedagogia da ajuda”, que encantam com suas belas e sedutoras palavras, fazem rir enormes plateias numa catarse coletiva. E voltam vazias como entraram depois de assistirem ao show desses falsos pregadores da palavra. Voltam com a mesma pergunta: “O que estou fazendo aqui?” – “Por que não procuro outro trabalho?” – “Para que sofrer tanto?” – “Por que,para que ser professor?”.”(p.22)

Moacir Gadotti - Boniteza de um sonho – Ensinar e aprender com sentido – 2ª edição.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Concepção X Objetivo X Diálogo

 

Trabalhar na educação é tarefa difícil seja lá como for. Isso é surpresa para poucos. Encontrar uma escola que trabalhe o que de fato diz a proposta também é tarefa difícil.

Observo que muitos espaços de educação formal oferecem propostas bacanas que proporcionam tudo aquilo que acredito, porém, com o passar do tempo a verdadeira concepção “dá as caras” e mostra que tudo não passou de um capitulo dos contos de fadas.

1 - Diálogo. Será que as pessoas sabem o que é dialogo?

2 -O que você diria ao profissional da educação que depois de receber uma avaliação de uma reunião diz : - Está tudo bem. A reunião alcançou os meus objetivos.

3 - Pergunto: Mas a educação não é uma via de mão dupla? Como a reunião alcançou os meus objetivos?

4 - E a diversidade? Caminho difícil esse,não? A escola não está preparada, é fato. E mostra suas fragilidades quando incansavelmente busca profissionais ditos parceiros para dar conta dessa demanda.

5 - Então você diz na proposta que trabalha com os saberes dos alunos, não é? Como justificar um aluno que diz:  - O sol é amarelo com risquinhos igual o que a professora fez na lousa.

6 - E você que tem um pouco de conhecimento sobre a construção do conhecimento diz: -Não é bem assim. Vem cá que vou te mostrar vários tipos de sol.

É preciso cuidar. A escola precisa definitivamente ser um espaço dialógico. Assim como os pais são chamados para conversas quando não cumprem o seu papel, a escola precisa de fato estar aberta para questionamentos. Caso contrário será uma “escola bancária”: depositará nos pais aquilo que “acha” melhor.

domingo, 3 de julho de 2011

Simplesmente porque vale à pena.

 

Conheci a Débora de Camargo Dantas na formação de Professor de Apoio a Projetos Especiais (PAPE) em dezembro de 2010 no Projeto EntreMeios. Chamou-me a atenção seu envolvimento com a formação e mesmo com considerável conhecimento sobre os conteúdos abordados realizou as atividades propostas e buscou aprimorá-loa em trocas com os colegas.

Ontem li seu depoimento  no blog do perfil do Entremeios contando sobre o processo da mostra cultural que aconteceu na escola. Gadotti no livro Boniteza de um sonho explica o que é a Débora: “uma professora que vive intensamente o seu tempo com consciência e sensibilidade.” (p.26) . E ainda “faz fluir o saber porque constrói sentido para a vida das pessoas”(…). Juntos (pape, alunos, professores) “buscam um mundo mais justo e mais saudável para todos”.

Vale lembrar que  trabalho da PAPE acontece no Laboratório de Informática da escola.

Compartilho com todos  com agradecimento especial a Débora que autorizou a publicação:


Mostra Cultural

Débora de Camargo Dantas

Sábado letivo em final de semestre com Mostra Cultural. Todo mundo clamando por recesso e o trabalho dobra, triplica. Todo ano ela acontece, todo ano antes dela fico me questionando se vale a pena, todo ano no final do processo há um largo sorriso de contentamento e uma sensação maravilhosa, não só de dever cumprido, mas de que valeu a pena.

Esse ano não foi diferente. Passar pelas exposições e ver tantas produções maravilhosas, lembrando de todo processo e do quanto as crianças aprenderam com ele é sentimento indescritível. Ainda mais esse semestre que vi as parcerias com o laboratório frutificarem.

Porém nesse post quero abordar um trabalho em específico. Não só porque a exposição dele se deu dentro do laboratório de informática, mas porque acompanhei de perto quase todo o processo e deposito muito fé nesse projeto que só começou.

Me animei desde o primeiro dia que ouvi as professoras dos segundos anos do ciclo II cogitando o trabalho com cinema. Sai em busca de toda informação possível a respeito do tema e possibilidades de trabalho. Sentamos juntas e elas compraram a idéia de não só estudar cinema, mas fazer cinema.

O primeiro semestre foi de sensibilização e pesquisa. "Vi" os alunos se encantarem com o primeiro filme exibido em uma sala comercial no mundo, se apaixonarem por Charlie Chaplin e Mazzaropi e aceitarem o desafio de produzirem uma linha do tempo do cinema com imagens. E quantas imagens!

Cada dupla pesquisou um ano, tanto do cinema no mundo quanto no Brasil. Cada um tinha um pedacinho de história nas mãos e se encantou enquanto uniam todas as figuras em uma longa linha cronológica.

Quando você ouve um aluno dizer, com largo sorriso no rosto, "Nossa, como ficou legal!" ao findar a montagem de um trabalho... todo cansaço e estresse se dissolvem.

Eu não pude deixar de refletir, olhando aquelas crianças organizando o material coletado no quando eu havia aprendido até alí, e me questionar no quanto devia ter ficado para eles. Eu sempre me faço essa pergunta, o quanto eles aprenderam com tudo? O quanto foi significativo para a vida deles.

Essas respostas eu obtenho muito pela fala das prôs, pelo que elas me contam. Afinal eu fico só 50 minutos por semana com esses alunos. Hoje pude ver o portfólio e apreciar o que eles têm feito em sala. Parceria é tudo.

Alguns deles, não satisfeitos com a pesquisa no LAB, pesquisaram mais por conta, em casa. Ninguém pediu, buscaram informações por vontade própria. Além de construirem câmaras escuras, também em casa.

O resultado foi melhor do que eu esperava.

Eu vou passar o recesso planejando o cronograma de trabalho do segundo semestre, quando eles produzirão curtametragens. Vou fazer com gosto, com o maior prazer do mundo. Simplesmente porque vale a pena.

*Débora de Carmargo Dantas é PAPE na  EMEB Professor Ramiro Gonçalez Fernandes no Municipio de São Bernardo do Campo/SP e atuante no Ambiente do Projeto EntreMeios.


Fonte: DANTAS, Débora de Cargo. Mostra Cultural, EntreMeios, 02 julho 2011. Disponível em: <http://entremeios.futuro.usp.br/comm/pg/blog/oni_lua/read/32410/mostra-cultural >. Acesso em: 02/07/2011

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